A temática do trabalho doméstico articula todas as propostas do projeto, que é interdisciplinar e ocorre semestralmente com algumas variações dentro do currículo da EJA.​ Este projeto tem como foco central investigar e valorizar as experiências de trabalho vividas pelos estudantes da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJA), reconhecendo o trabalho como elemento estruturante de suas trajetórias de vida.​

O projeto Eu Vejo Você: O Clube da Leitura Antirracista, desenvolvido com estudantes do 7º ano da Escola Municipal Professora Ida Bastos, tem como objetivo promover uma educação inclusiva e representativa para alunos negros e quilombolas, especialmente da Comunidade Feitosa. A escola fica no município de João Dourado, Bahia, que possui 17 comunidades quilombolas certificadas. Nesse contexto, a biblioteca da escola não possuia nenhum livro sobre racismo ou antirracismo.

O projeto da EMEI Parque Bologne, no Jardim Ângela, buscou fortalecer a identidade das crianças e promover uma educação antirracista, apresentando referências negras periféricas como os artistas Marcelino Melo, Otaviano Júnior e Angélica Dass. Por meio de atividades culturais — como leitura de livros, produção de maquetes e autorretratos — as crianças puderam se reconhecer, valorizar suas origens e refletir sobre a diversidade étnico-racial. A iniciativa também envolveu as famílias, atendendo às Leis 10.639/03 e 11.645/08, e aproximando a escola da realidade social do território.

Em 2024, a Escola Estadual Cásper Líbero desenvolveu um projeto internacional interdisciplinar que promoveu reflexões sobre pobreza, economia, educação financeira e empatia, com foco na formação cidadã e no protagonismo juvenil. O projeto “Meu futuro nesta sociedade”, desenvolvido pela professora Claudia Amaral, promove o uso da língua inglesa em contextos reais de comunicação, incentiva reflexões sobre o futuro e fortalece a autoestima e engajamento dos alunos.

O projeto “Circuito de Atletismo”, realizado pelos alunos do 3º ano da EEEM Murumuru Anexo I (Monte Alegre/PA), promoveu o protagonismo juvenil por meio da organização de um evento esportivo pedagógico. Integrando teoria e prática, os estudantes pesquisaram modalidades do atletismo, produziram materiais didáticos e apresentaram conteúdos às turmas do 1º e 2º anos.
Na etapa final, organizaram e executaram provas de corrida, salto e arremesso, atuando como árbitros e monitores. A iniciativa desenvolveu habilidades como liderança, comunicação e trabalho em equipe, superando desafios de infraestrutura com criatividade. O projeto fortaleceu a integração escolar, valorizou o esporte como ferramenta educativa e será replicado em edições futuras.

Em 2024, a escola estadual localizada em Franca (SP) desenvolveu um projeto interdisciplinar que integrou tecnologia, cultura e memória para fortalecer o pertencimento e a identidade da comunidade escolar. Diante da renovação parcial da equipe docente e das vulnerabilidades locais, o projeto promoveu a escuta ativa, a troca de saberes entre professores novos e veteranos, e o protagonismo estudantil.

A ETE Professor Paulo Freire desenvolveu um projeto voltado à sustentabilidade no Quilombo do Caroá, buscando soluções para os resíduos tóxicos gerados pelas casas de farinha, como a manipueira e as cascas de mandioca. Com base na abordagem STEAM e nos componentes curriculares de Automação e Produções Sustentáveis, os estudantes elaboraram planos de trabalho e criaram protótipos que reaproveitam esses subprodutos, transformando-os em materiais úteis como blocos de construção, vinagre, biodigestores, madeira ecológica, plástico biodegradável e filtros.